Não banalize o amor. Nao ame com razão. Ame sem intenção, ame sincero.

terça-feira, 29 de junho de 2010

O amor real

Bem a La James o amor é um limite que tende ao infinito...
Queria agradecer o convite, é muito gratificante hoje ver que o garotinho cabeludo que estudava matemática nos cantos da escola se tornou um ótimo escritor, e que eu tava lá pra dar aquele empurrãozinho inicial... Vai longe o garotão James ;DD
Bom, vamos lá...
Falar de amor é bonito, é satisfatório, e muitas vezes até terapêutico, mas quanto o amor é realmente toda a magia que se escrevem por aí?
Eu posso até me contradizer, já que sou bem adepto aos poemas românticos e de exaltação extravagante do amor, mas no fundo sabemos que são apenas representações de um traço real que como tudo na vida tem seus pros e contras.
Colocando-me bem neutro no conjunto da obra, vamos dizer que somos induzidos pelo amor, é bem por esse caminho a conversa. A gente apaixonado acorda bobo, dorme bobo, e quando não está bobo, esta esperando vir um onda de bebera. Se a gente ta desiludido, a gente pragueja o amor, Poe em segundo plano e reza pra nunca mais se iludir com tamanha besteira. Mas a gente sempre cai no esmo ciclo vicioso, e se você no final inda não notou saiba que isso é normal e natural, então você não é o único, e isso faz parte do nosso processo nessa jornada.
A questão é a seguinte: devemos nos embalar no amor quando ele chama? E quando ele se torna um pesadelo: devemos virar-lhe as costas com toda a vontade?
Bem, cada qual com sua definição de felicidade, e com sua experiência vivida, mas pra mim o sofrimento é um mal necessário em que passamos pra poder ter um momento de felicidade e principalmente para evoluir.
Em uma síntese mais didática eu gosto de colocar como uma amiga minha costuma dizer: a gente Poe em uma balança e vê o quanto o lado bom esta para o lado ruim, daí a gente escolhe se vale a pena pelo o que a gente vai sofrer. É uma ideologia um tanto quanto questionável, mas de que me identifico muito, acontece que a gente vive o bom e quando ele se transforma em desgraca a gente transfere as sensações e ver o bom ser trocado pelo ruim, na verdade são fases, se foi bom um dia, te fez bem um dia, e o fato de ser ruim não torna aquele dia nulo na sua vida.
O que quero dizer é que devemos de fator viver o amor, ele realmente pode ser mágico como nos livros, filmes e poemas, no entanto ele é dotado de fatos reais, que dependem principalmente de quem está envolvido diretamente com ele, e se ele se transforma em um inimigo seria hipócrita virar as costas pra algo que você viveu com tanta intensidade. A vida é mesmo um mar de reviravoltas, só temos que aprender a lidar com elas e saber que no fundo tudo é um passo pra um nível acima, pois se a gente não acerta, a gente só tem a aprender.

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